Glaciar Perito Moreno…>>

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Um barraco e mais nada. É tudo o que há nesta fronteira de Cerro Castillo. O vento mantém-me intranquilo, mas está tolerável. Tenho pouca gasolina, mas sei que estarei safo mais à frente, em Tapi Aike, logo depois de começar o asfalto e com preços argentinos, três vezes menores.. Já me habituei à dimensão destas povoações. Além da gasolineira, há do outro lado da estrada um restaurante, e é o fim da lista de estabelecimentos comerciais. Conto mais cinco ou seis edifícios térreos que não chegam para incomodar a vista: uma enorme planície até às montanhas, que marcam sempre presença no horizonte. Ainda é cedo, andei com bom ritmo. Para cortar o frio sabia-me bem um bom pequeno-almoço. Tento a loja da gasolineira. Tem um balcão, duas mesas com algumas cadeiras e umas prateleiras podres com alguma louça de mau aspecto. Pão não há, mas pelos vistos arranja-se um café com leite. Sento-me sem pressa, deixando o abastecimento para depois. Tenho também que repor a pressão nos pneus, afinada para gravilha. Aqueço as mãos na chávena fumegante e pelo vidro sujo vejo chegar um carro velho. O funcionário sai lá fora, troca umas palavras com o condutor, aponta para a estrada e o carro vai-se sem abastecer. Hum… o episódio não me pareceu de muito bom augúrio. O empregado é um ...
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